Indicador tem leve alta de 0,3 ponto percentual na comparação com 2016
O Coeficiente de Exportação da Indústria de Transformação (CE) marcou alta de 0,3 ponto percentual, para 20,5% no terceiro trimestre deste ano, ante igual período do ano anterior. No mesmo sentido, o Coeficiente de Importação da Indústria de Transformação (CI) avançou 0,8% ponto percentual, para 21,1%, na mesma comparação. Os dados são do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) e do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp.
De julho a setembro de 2017, considerando as exportações cresceram 3,1% (em quantum), enquanto a produção industrial registrou aumento de 1,6%. Na análise por setor, os destaques positivos foram puxados pelos produtos têxteis (+2,7 p.p.), máquinas e equipamentos (+2,4 p.p.) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+2 p.p.).
Outros quatro segmentos se mantiveram estáveis, foram eles: produtos minerais não metálicos, alimentos, bebidas e artigos de vestuário. Na contramão, ainda considerando dados dessazonalizados, os quatro setores que marcaram quedas foram os de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,3 p.p.), móveis (-0,4 p.p.), celulose, papel e produtos de papel (-1 p.p.) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,5 p.p.).
Importações avançam 6,5%
Com um consumo aparente de importações 2,3% maior no terceiro trimestre deste ano, o Coeficiente de Importação da Indústria de Transformação (CI) avançou 6,5% (em quantum).
Dos 20 setores analisados pela Fiesp, dez apresentaram crescimento na comparação com os mesmos meses de 2016. Sete deles marcaram alta: máquinas e equipamentos (+6,1 p.p.), produtos farmoquímicos farmacêuticos (+3,6 p.p.) e indústrias diversas (+2,1 p.p.). Enquanto o coeficiente de produtos de minerais não-metálicos ficou estável.
Do lado negativo, outros nove setores tiveram recuo, principalmente informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,8 p.p.), bebidas (-0,7 p.p.) e produtos têxteis (-0,4 p.p.).
Na avaliação do diretor titular do Derex, Thomaz Zanotto, o comportamento dos coeficientes mostra a importância do comércio exterior para a retomada do crescimento.
De acordo com ele, o aumento do coeficiente de importação se concentrou em setores que incluem bens de capital e insumos industriais, o que indica que as empresas estão retomando seus investimentos diante de perspectivas mais otimistas para o consumo.
“Já o aumento das exportações atingiu a maioria dos setores analisados, o que significa que uma taxa de câmbio não muito apreciada, alinhada à realidade brasileira, é fundamental para a competitividade do manufaturado nacional. Além disso, mostra também que a política comercial brasileira tem sido conduzida acertadamente. O governo entendeu a centralidade do comércio exterior para a retomada econômica do país”, afirmou.
01
26/02/2021 - Indústria Indústria paulista segue em expansão: vendas reais avançaram 2,6% em janeiro, aponta Levantamento de Conjuntura da Fiesp
02
26/02/2021 - Desenvolvimento Sustentável (Meio Ambiente) Julgamento favorável à Fiesp e ao Ciesp impede CETESB de aumentar abusivamente valor da taxa de licenciamento prevista no Decreto Estadual nº 62.973/2017
03
25/02/2021 - Agronegócio Senai-SP conta com iniciativas para impulsionar o agronegócio
04
24/02/2021 - Responsabilidade Social Saúde mental e Covid-19 são temas do Boletim de sustentabilidade
05
24/02/2021 - Comércio Exterior Saiba como emitir Certificados de Origem de produtos provenientes da Zona Franca de Manaus para o Uruguai
06
23/02/2021 - Indústria Paulo Skaf defende retomada de agenda positiva para o país
07
23/02/2021 - Desenvolvimento Sustentável (Meio Ambiente) Expectativa para COP26 gira em torno da regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris, referente a mecanismos de mercado
08
19/02/2021 - Espaço da Presidência Skaf visita o porto de Santos e encontra prefeitos da baixada santista