Aliados às novas tecnologias de luminárias LED e de telecomando ou telegestão, os novos modelos de negócio representam oportunidade de desoneração das prefeituras e de melhoria dos serviços à população
Milena Nogueira, Agência Indusnet
O 1º Fórum Brasileiro de Iluminação Pública Inteligente, realizado pela Fiesp nesta terça-feira (9/3), reuniu representantes do setor, iniciativa do Departamento de Infraestrutura (Deinfra) da entidade para apresentar as principais fontes de financiamento disponíveis para os projetos de iluminação pública por especialistas em mercado financeiro.
Os novos modelos de negócio, por meio de concessão direta ou com Parcerias Público-Privadas (PPPs), aliados às novas tecnologias de luminárias LED e de telecomando ou telegestão, representam uma oportunidade de desoneração das prefeituras e de melhoria dos serviços à população. É com esse discurso que o setor, existente desde 2002, defende a ideia de concessão com os municípios.
Com as concessões e PPPs, o trabalho começa no planejamento de modernização do parque, com projeto em todas as vias públicas, financiado pelo privado, faz-se todo o investimento e, depois de modernizado, o parque é operado e mantido por longos prazos. Isso permite além da operação e manutenção, uma expansão em curto prazo de tempo e uma modernização de toda a iluminação da cidade.
Um exemplo é se a cidade troca toda iluminação por LED, o que vai gerar uma redução de 70% no consumo de energia. Ao se implantar a telegestão, esta economia pode ir a 85% ou 90%. Essa plataforma de telegestão vai servir de base para o desenvolvimento da chamada smart cities.
A questão do financiamento é fundamental para a realização de projetos de iluminação pública inteligente, que engloba a linha de financiamento, custo financeiro-base, participação, escopo de apoio, prazo e financiamento mínimo.
O setor de iluminação pública é um dos mais promissores para uma PPP. Diferentemente de outras áreas do setor público, nas quais são constituídas as PPPs, o recebível muitas vezes não está vinculado, podendo vir das contas gerais da prefeitura ou do estado, pode não ter uma estrutura segregada ou uma lei municipal que o defina. E, na iluminação pública, todos esses elementos sempre tornaram o setor atrativo para financiamento por essa característica.
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