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É com um olhar sensível, inteligente e propositivo que a indústria pode e deve ter papel preponderante no mundo, para o controle do aquecimento global.

15/03/2024 - Foi com muito entusiasmo que, no dia 05 de março, nós, do Ciesp, participamos de um evento extremamente importante em Sorocaba, no qual a Toyota anunciou investimentos de R$ 11 bilhões no Brasil, até o ano de 2030, com as metas de acelerar a implantação de tecnologia híbrida/flex e a de trabalhar a pauta da descarbonização na sua linha de produção, para reduzir ou até eliminar a emissão de gás carbônico nos próximos anos.

Na ocasião, o diretor regional do Ciesp Sorocaba, Erly Domingues de Syllos, me acompanhava e tivemos a honra de representar a indústria paulista na presença de algumas das mais altas lideranças políticas do país como o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Por vários motivos, o anúncio desses investimentos nos traz esperança renovada no Brasil. Ele representa desenvolvimento para o país, fortalecimento da cadeia produtiva, inovação, transformação digital, autonomia e oportunidades de emprego com forte desenvolvimento humano, que alavancam o bem-estar social e o desenvolvimento educacional.

A notícia, porém, vai além e nos alça a um dos temas mais relevantes do momento: a descarbonização. Estudos mostram que o gás carbônico representa hoje cerca de 70% dos Gases de Efeito Estufa e que sua permanência na atmosfera gira em torno de cem anos. A indústria Paulista, através do Senai-SP, por exemplo, lançará em breve uma “Jornada de Descarbonização” para orientar e estimular as empresas a mapear a pegada de carbono, reverem seus processos e a adotarem melhorias que ajudem a reduzir a emissão de CO2 e utilizarem os créditos de carbono.

É com um olhar sensível, inteligente e propositivo que a indústria pode e deve ter papel preponderante no mundo, para o controle do aquecimento global. Substituir fontes de energia poluentes por fontes renováveis, reduzir qualquer desperdício de matéria-prima, aumentar a eficiência energética e estimular a reciclagem são alguns exemplos de medidas necessárias, urgentes e que devem estar presentes em nossas estratégias.

Por Rafael Cervone, presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo)